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segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Um Instante de Liderança


Pensando Sistemicamente

Quais as premissas que estão na base do pensamento sistêmico?

De que forma elas diferem das premissas que caracterizam a forma de pensar que prevalece em sua empresa?

E em relação às que caracterizam a sua forma de pensar?

Veja abaixo algumas premissas fundamentais  que estão na base do pensamento sistêmico. Parte delas é trabalhada por Peter Senge em seu livro, sob o título de As Leis da Quinta Disciplina.  Para cada uma das premissas aqui destacadas, elaboramos um breve comentário que visa a estimular o leitor a refletir sobre o que é essencial mudar na forma de pensar, decidir e agir no mundo dos negócios, para assegurar permanente evolução.

1. “O TODO É MUITO MAIOR DO QUE A SOMA DAS PARTES.”

O que prevalece ainda em grande número de empresas é a concepção de que “a soma das partes é igual ao todo”, numa abordagem fragmentária, não integrativa. O fundamental é sair da concepção de “empresa como máquina” para a concepção de “empresa como organismo vivo em contínuo processo de transformação”.

2. AS PARTES SÓ PODEM SER ENTENDIDAS PELA COMPREENSÃO DA DINÂMICA DO TODO.”

O pensamento sistêmico nos tira da abordagem fragmentária que prevalece nas organizações tradicionais, livrando-nos de inúmeras distorções que – no dia-a-dia – comprometem a saúde da empresa. O aspecto-chave a considerar aqui é a humildade/ausência de arrogância que ajuda os executivos a transcenderem os limites das áreas que dirigem.

3. “TUDO QUE SE FAZ AFETA O TODO DE ALGUMA FORMA.”

Muitas empresas tomam decisões “setoriais” como se fossem coisas isoladas e independentes. “Interdependência” é hoje um conceito-chave para nos ajudar a pensar sistemicamente, “sinergizar” tudo que se faz na empresa e otimizar os resultados globais.

4. “O QUE SE FAZ HOJE GERA SEMPRE CONSEQUÊNCIAS DE CURTO, MÉDIO E LONGO PRAZOS.”

O pensar sistemicamente nos faz considerar todos os possíveis efeitos das alternativas e não o que pode acontecer a curto prazo. Como diz Senge: “Causa e efeito não têm uma relação óbvia no tempo e no espaço: o efeito mais impactante (positivo ou negativo) de muitas decisões pode surgir só mais tarde, a médio e longo prazos”; “Antes de piorar, as coisas melhoram: certas ‘soluções’ de curto prazo dão a ilusão de melhorias que irão perdurar…”; “As soluções mais fáceis/‘confortáveis’ podem levar a retrocessos críticos…”

5. “O MAIS RÁPIDO PODE GERAR O MAIS LENTO.”

O pensamento sistêmico nos faz ver que forçar o sistema a se exceder (pressionando a velocidade para além da natureza) pode levar a problemas que acabam tornando tudo muito mais demorado no seu final, ou mesmo gerar rupturas permanentes. Como anda o clima de “pressa” em sua empresa?

6. “QUANTO MAIS FORTE FOR A PRESSÃO, MAIS FORTEMENTE O SISTEMA REAGE EM SENTIDO CONTRÁRIO.”

Ao pensar sistemicamente, descobrimos de forma natural que são inúmeras as alternativas que temos, além de pressão, para fazer com que as coisas aconteçam: eliminar barreiras, criar estímulos criativos, direcionar a energia do próprio sistema etc.

7. “A ‘CURA’ PODE SER PIOR DO QUE A DOENÇA.”

A solução mais óbvia pode não só ser ineficaz, mas muito perigosa. A solução refinada – aquela que atua na essência, nas áreas de maior alavancagem (e, portanto, gerando resultados de maior impacto) – normalmente é menos óbvia, é de longo prazo e conta com a ajuda da natureza (mecanismo de auto-ajustamento embutido no sistema).

Fonte: Coletânea Amana-Key

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