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quarta-feira, 26 de setembro de 2012

DEBATE NO RECIFE É MARCADO POR FARPAS E AGRESSÕES

Debate entre com os candidatos à Prefeitura do Recife, promovido pela TV Jornal/SBT, foi marcado por momentos quentes e troca de farpas entres os participantes; Humberto Costa (PT) e Geraldo Júlio (PSB) protagonizaram os momentos mais ríspidos do encontro .

Edição/247:

O debate promovido com os candidatos à Prefeitura do Recife pela TV Jornal/SBT foi marcado por momentos quentes e troca de farpas entres os participantes. Geraldo Julio (PSB), Daniel Coelho (PSDB), Humberto Costa (PT) e Mendonça Filho (DEM) apresentaram propostas para áreas como saneamento, saúde, educação e turismo, mas também não perderam a oportunidade de criticar ações passadas e acusar adversários em alguns pontos. Como já era esperado, Geraldo e Humberto protagonizaram os momentos mais ríspidos do encontro.
No primeiro bloco, cada um dos prefeituráveis apresentou ao eleitor os motivos que fazem com que desejem ocupar a chefia do Executivo municipal a partir de 1º de janeiro de 2013. Humberto e Mendonça adotaram a questão da experiência como diferencial no perfil de cada um. Daniel e Geraldo, entretanto, preferiram o discurso da mudança.
Ainda no inicio do debate, Geraldo Julio usou sua fala para criticar a situação da saúde no Recife nos 12 anos em que Humberto atuou como ministro, secretário municipal da pasta e, ainda, indicou o seu sucessor. “Eu faço parte de um governo que realiza, que faz”, disse o socialista. Humberto, por outro lado, ao ser questionado sobre os projetos para a área de saúde bucal da população recifense, retrucou dizendo que o candidato do PSB deve pagar um dentista particular e não conhecer a realidade da saúde municipal.
No mesmo bloco Humberto voltou a criticar a o projeto de Parceria Público Privado (PPP) da Compesa – estatal responsável pelo abastecimento e saneamento no Estado -, tema amplamente discutido em seu programa eleitoral gratuito. Segundo ele, com a “privatização” da Compesa, a população sofrerá com o aumento da conta de água. Através de um direito de resposta concedido a Geraldo, o candidato explicou que o governo não irá privatizar a Compesa e que a conta de água não aumentará. Ele também afirmou que a assertiva do adversário é prova do desespero da candidatura de Humberto.
O segundo bloco foi utilizado para a apresentação de propostas, em que os candidatos respondiam perguntas sobre temas escolhidos por eleitores de diversas camadas sociais. No terceiro, o clima voltou a pegar fogo. Daniel Coelho criticou os investimentos feitos em propaganda por parte do Governo do Estado e que “servem para promover o próprio Governo e a candidatura do PSB”. Geraldo, entretanto, disse que Daniel “é o velho travestido de novo”. Ele afirmou, ainda, que o grupo que apoia o tucano pratica a velha política por 30 anos.
Questionado por Humberto Costa sobre o fato de seu partido integrar a administração municipal que hoje é criticada pelo próprio candidato, Geraldo comparou o fato a uma “família”. “O Governo do Estado repassou R$ 60 milhões para a Prefeitura. Mas como acontece em toda a família, por mais que se tente nem sempre se consegue ajudar”, disse.
No final do bloco, Geraldo soltou o verbo. Chamou os três adversários de “raposas da velha política”, além de dizer que Humberto deu um “pontapé em João Paulo dentro da Prefeitura”, e depois viu que “a barca furou”. Humberto se defendeu. ‎"A primeira qualidade de um líder é a humildade. O PT briga mesmo, mas briga pelo povo pobre", declarou. Em algumas ocasiões Humberto também tentou jogar panos quentes sobre o fato da agressividade da sua campanha ter atiçado os ânimos do governador Eduardo Campos. Ele disse manter boas relações com o cacique socialista e que terá o seu apoio, bem como o da presidente Dilma Roussef, caso seja eleito.
Por fim, o quarto bloco foi reservado para perguntas feitas por jornalistas do Sistema Jornal do Commercio de Comunicação. Daniel apresentou propostas e disse que contará com a ajuda do governador, de Geraldo como “assessor” do governador, de Humberto como senador e Mendonça como deputado.
Humberto utilizou o espaço para negar um embate direto com o governador, no caso da PPP da Compesa. Disse que este projeto trará prejuízo à população. Além disso, lembrou que o PSB rompeu com ele e foi buscar apoio do senador Jarbas Vasconcelos (PMDB), que agrediu Eduardo durante toda a vida. "Jarbas atacou Ana Arraes (ex-deputada federal, mãe do governador) e quem defendeu fui eu”. O debate se encerrou com as considerações finais de cada candidato.
Fonte: Pernambuco 247

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