Eduardo Campos sabe muito bem o caminho que está trilhando para se tornar presidente do Brasil. Astuto e hábil como o seu avô Miguel Arraes, sabe que não se perde cavalo selado, ainda que seja para não chegar em primeiro lugar, no momento da primeira corrida.
Foi assim quando ele saiu candidato a prefeito do Recife em 2004, onde obteve apenas 5% dos votos e foi assim quando se lançou candidato a governador e estava na terceira posição também com cinco por cento dos votos e terminou vencendo a eleição.
Eduardo sabe onde está pisando. Está se lançando candidato a presidente da República com 5% das intenções de votos, mas o que importa neste momento é está em cima do cavalo montado e está no páreo, mesmo sem ser o jockey favorito.
O governador tem a dimensão exata de que este é o seu momento e que se perdê-lo vai se tornar igual a Jarbas e Arraes que não tiveram a coragem de disputar a presidência quando estavam com a s condições políticas para tal magnitude.
Ousado, corajoso, destemido, guerreiro e com o propósito de fazer história, o governador Eduardo Campos já definiu seu roteiro há muito tempo e já está rodando as primeiras cenas de um filme que pode ser o mesmo traçado por Lula.
Como Eduardo não pode ser o vice de Dilma em função do acordo com o PMDB, não resta a ele outra saída a não ser sair candidato a presidente da República e assim pavimentar a sua estrada rumo ao Planalto. Mesmo que perca para Dilma, em 2014, colocou o seu nome no cenário nacional para 2018, e ele sabe que no Brasil é assim: o importante é estar na mídia. É sair do anonimato. É ousar. É mais marketing do que resultados.
Fonte: Rota 232
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