Andar a cavalo deixou de ser apenas um esporte ou um hábito dos pantanais, interiores e sertão do País evidente, principalmente, nas épocas das romarias e cavalgadas.
No ramo do turismo, cavalgar passa a ser mais uma opção de meio de transporte para os turistas de plantão que gostam de conhecer rotas praticamente inexploradas e ver paisagens de um ângulo diferente com a vantagem de ter mais contato com a natureza.
Ainda engatinhando no Brasil, o turismo eqüestre — muito desenvolvido em alguns países do mundo como Mongólia, Austrália, Nova Zelândia, Grécia, Argentina, Peru, Equador e alguns países de Europa — tem de tudo para crescer (como vem acontecendo) no Brasil, de acordo com Mara Flora Krahl, coordenadora-geral de segmentação do Ministério do Turismo. “Acredito que o turismo eqüestre cresça e obtenha sucesso no País, como vem acontecendo porque temos clima favorável, grande diversidade de ambientes naturais e culturais, enormes extensões de terra e considerável rebanho eqüino, o terceiro maior do mundo”, afirma.
Foi, aliás, no ramo rural que o eqüestre deu seus primeiros passos no nosso País. Muitas fazendas ofereciam há tempos passeios com seus cavalos pela fazenda. “O turismo eqüestre é um amadurecimento do turismo rural porque segue normas, como o uso de capacetes, estribo fechado, animais mansos etc”, explica Andréia. A principal diferença entre os dois é que o eqüestre utiliza os animais como meio de transporte entre as cidades, sítios e outros pontos.
Inclusive, esses passeios se utilizam, muitas vezes, da infra-estrutura das fazendas com o uso dos animais, hospedagem, receptivos da tropa e alimentação. “Nós buscamos, além de tudo, fazer com que as pessoas se insiram na cultura local dos roteiros comendo pratos da culinária, ouvindo os ‘causos’ e tendo contato com o povo local”, garante Paulo Junqueira.
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