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quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Turismo Equestre: Um Novo Ramo de Turismo


Andar a cavalo deixou de ser apenas um esporte ou um hábito dos pantanais, interiores e sertão do País evidente, principalmente, nas épocas das romarias e cavalgadas.

No ramo do turismo, cavalgar passa a ser mais uma opção de meio de transporte para os turistas de plantão que gostam de conhecer rotas praticamente inexploradas e ver paisagens de um ângulo diferente com a vantagem de ter mais contato com a natureza.

Ainda engatinhando no Brasil, o turismo eqüestre — muito desenvolvido em alguns países do mundo como Mongólia, Austrália, Nova Zelândia, Grécia, Argentina, Peru, Equador e alguns países de Europa — tem de tudo para crescer (como vem acontecendo) no Brasil, de acordo com Mara Flora Krahl, coordenadora-geral de segmentação do Ministério do Turismo. “Acredito que o turismo eqüestre cresça e obtenha sucesso no País, como vem acontecendo porque temos clima favorável, grande diversidade de ambientes naturais e culturais, enormes extensões de terra e considerável rebanho eqüino, o terceiro maior do mundo”, afirma.

O otimismo de Mara não é gratuito. O segmento tem crescido no Brasil desde que o casal Andréia e Paulo Junqueira decidiu implantar no País o tipo de turismo que praticava no Exterior com toda a família uma vez ao ano, durante quinze dias. “Era como uma terapia familiar. E como eu e meu marido trabalhamos com turismo no Brasil, decidimos iniciar este tipo de passeio no país há três anos. Há um ano fazemos viagens com grupos de Norte a Sul”, explica Andréia, que além de sócia da Cavalgadas Brasil, agência da família, é professora de Turismo Rural.

Foi, aliás, no ramo rural que o eqüestre deu seus primeiros passos no nosso País. Muitas fazendas ofereciam há tempos passeios com seus cavalos pela fazenda. “O turismo eqüestre é um amadurecimento do turismo rural porque segue normas, como o uso de capacetes, estribo fechado, animais mansos etc”, explica Andréia. A principal diferença entre os dois é que o eqüestre utiliza os animais como meio de transporte entre as cidades, sítios e outros pontos.

Inclusive, esses passeios se utilizam, muitas vezes, da infra-estrutura das fazendas com o  uso dos animais, hospedagem, receptivos da tropa e alimentação. “Nós buscamos, além de tudo, fazer com que as pessoas se insiram na cultura local dos roteiros comendo pratos da culinária, ouvindo os ‘causos’ e tendo contato com o povo local”, garante Paulo Junqueira.

Fonte: cavalgadadotomatecamocim.blogspot.com

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