"Acabo de assinar o ato que coloca em vigor a
partir de amanhã uma forte redução na conta de luz de todos os brasileiros.
Além de estarmos antecipando a entrada em vigor das novas tarifas, estamos
dando o índice de redução maior que o previsto e já anunciado", declarou a
presidente, referindo-se a um decreto e uma medida provisória, que serão
publicados amanhã no Diário Oficial da União.
"Com essa redução de tarifa, o Brasil, que já
é uma potência energética, passa a viver uma situação ainda mais especial no
setor elétrico. Somos agora um dos poucos países que está ao mesmo tempo
baixando o custo da energia e aumentando sua produção elétrica", garantiu
Dilma.
No anúncio, Dilma prometeu também que a produção de
energia deve aumentar mais de 7% com a entrada de novas usinas e linhas de
transmissão no sistema elétrico. Para os próximos 15 anos, a presidente
projetou que a capacidade instalada, hoje de 121 mil megawatts, deverá dobrar e
será suficiente para garantir o crescimento nesse horizonte.
"Significa que o Brasil tem e terá energia
mais que suficiente para o presente e para o futuro, sem nenhum risco de
racionamento ou de qualquer tipo de estrangulamento no curto, no médio ou no
longo prazo", afirmou.
Ao mesmo tempo, com a entrada em operação de novas
usinas e linhas de transmissão, vamos aumentar em mais de 7% nossa produção de
energia. E ela irá crescer ainda mais nos próximos anos. Esse movimento
simultâneo nos deixa em situação privilegiada no mundo. Isso significa que o
Brasil vai ter energia cada vez melhor e mais barata.
Desconto valerá
para consumidores de Estados que boicotaram plano
Sem dar detalhes, a presidente Dilma Rousseff aproveitou o pronunciamento para garantir que o desconto na tarifa de energia se estenderá a todos os consumidores, inclusive os de São Paulo, Minas Gerais, Paraná e Goiás, cujas concessionárias não aderiram às condições do governo para a redução de tarifas.
"Aproveito para esclarecer que os cidadãos
atendidos pelas concessionárias que não aderiram ao nosso esforço terão ainda
sim sua conta de luz reduzida, como todos os brasileiros. Espero que até breve
até mesmo aqueles que foram contrários à redução da tarifa venham a concordar
com que estou dizendo", afirmou a presidente.
Originárias de
estados de governo tucano, as concessionárias Cesp (São Paulo), Cemig (Minas
Gerais), Copel (Paraná) e Celg (Goiás) recusaram as condições impostas pelo
governo para antecipação dos contratos.
Fonte: Terra
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