O debate segue intenso sobre a vaga de vice na chapa do prefeito Zé Queiroz (PDT). Pleiteam a vaga de Jorge Gomes PT, PSD e talvez o PCdoB. Até o próprio PSB, já que o nome de Raquel Lyra segue sendo fortemente especulado. Mas tirar Jorjão da chapa é uma missão pra lá de complicada. O histórico do socialista o credencia para que o próprio Zé Queiroz (PDT) e o deputado federal, Wolney Queiroz (PDT), saiam em defesa do vice.
Em 1998 Jorge Gomes foi um dos poucos que permaneceram ao lado de Miguel Arraes. Quase todo mundo debandou e foi se aninhar nos braços de Jarbas. Jorge abriu mão da vaga de vice e cedeu espaços para Fernando Bezerra Coelho, terminou saindo candidato a deputado Federal, ficando na suplência e assumindo o mandato com a convalescença de Arraes.
Mais tarde, em 2000, Jorge foi candidato a prefeito de Caruaru a pedido da Frente Popular porque João Lyra e Zé Queiroz não se entendiam e ensaiavam uma reaproximação. Resultado: após 18 anos de gestão da Frente, a direita ganhou as eleições e Tony Gel foi eleito prefeito. Queiroz e Lyra só fizeram as pazes de verdade em 2004, quando Eduardo e Jorge interferiram e Wolney foi vice na chapa de João. Ainda em 2006, Jorge foi para o sacrifício enfrentar Jarbas na disputa pelo Senado, abrindo mão de uma vaga tranquila na Assembleia ou na Câmara Federal.
Ou seja, Jorge é considerado pelos aliados um patrimônio altamente estimado pela Frente e por Eduardo em particular. Os históricos do PSB (Marcos Loreto, Adilson Gomes, Sileno Guedes, Paulo Câmara, Geraldo Júlio, Ranilson Ramos e Evaldo Costa) não admitem que seja puxado o tapete de uma figura que sempre foi leal e honesto com o partido. Por isso que dificilmente o nome de Jorge será rifado.
Blog do Mário Flávio
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