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quinta-feira, 10 de maio de 2012

Uma nova cultura brota do solo de Sairé


Sairé que sempre foi conhecida como a terra da laranja abre seus pomares a produção do
maracujá


Paulo Albuquerque

Sairé, cidade do agreste pernambucano que fica 141km da capital Recife, tem 48 anos de emancipação política. Ao longo dessas décadas construiu a“fama” de ser a terra da laranja e do buscapé. Terra da laranja por conter cerca de 300 hectares de terra destinados a plantação desta cultura e terra do buscapé por ter este como símbolo das festividades de São João do município, mas ao longo da última década uma nova cultura passou a ganhar força na solo da cidade, o maracujá. Com maior produtividade, e lucratividade maior e mais rápida em relação a laranja, o maracujá vem ganhando cada vez mais adeptos.

Segundo Paulo Albuquerque, representante do Instituto Agronômico de Pernambuco, o IPA no município de Sairé, há cinco anos o município contava com cerca de 80 hectares de terra destinada ao maracujá, hoje este numero já está perto dos 140 hectares, um aumento aproximado de 80%. Em quanto isso a produção de laranja continuou estável em aproximadamente 300 hectares o que ainda é suficiente para garantir a cidade como o maior produtor de laranja de Pernambuco.
Daniella Alves

O sucesso do maracujá fica mais evidente quando se analisa o número de famílias engajadas neste tipo de produção, onde hoje são 100 famílias cultivando a laranja e 130 famílias já cultivam o maracujá.

Ainda segundo Paulo Albuquerque, o sucesso do maracujá se deve ao fato de que a porção de terra necessária para se obter lucratividade significante com o maracujá é menor que a necessária para a laranja. “A vantagem do maracujá é simples, dá mais dinheiro em menos tempo e é uma fruta que produz mais vezes ao longo do ano”, diz Daniella Alves, produtora de maracujá. Segundo Paulo, outro fator que desestimula os produtores da cidade a aumentar a produção da laranja é que o estado da Paraíba está mais forte nessa cultura e concorre diretamente com as laranjas produzidas em Sairé. “Eles levam vantagem por terem um pomar mais jovem e por investirem mais no desenvolvimento da espécie”, ressalta ele.



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