Cinco dias após a decisão do juiz da 2ª Vara da Justiça Federal em Pernambuco, Cláudio Kitner, proibindo a venda de novas linhas da Tim Nordeste no Estado e a realização de portabilidade de outras operadoras, a empresa apresentou um posicionamento oficial acerca do bloqueio. Por meio de uma nota divulgada pela assessoria de Imprensa, foi garantido que o grupo buscará os “procedimentos necessários para dar integral cumprimento ao que foi definido judicialmente o mais rapidamente possível”. No entanto, isso não é garantia de que a telefonia não recorrerá da decisão.
Hoje, aproveitando o embalo da decisão positiva em relação à ação pública movida pela Ordem dos Advogados do Brasil, seccional Pernambuco (OAB-PE), e pela Associação de Defesa da Cidadania e do Consumidor (Adeccon), a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da telefonia móvel, que acontece na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), retoma seus trabalhos. Já no primeiro dia, a empresa Claro foi convocada para ser ouvida.
“Primeiro vamos ouvir as operadoras. A partir daí, queremos saber os argumentos que elas têm para apresentar. Normalmente elas vendem um mundo maravilhoso para o consumidor, mas não cumpre. Então, vamos cobrar delas uma informação precisa dos problemas e, também, soluções”, explicou o presidente da CPI, o deputado estadual Betinho Gomes (PSDB). O calendário segue com a Vivo (06/03), Oi (14/03) e Tim (21/03).
Para o deputado, grande parte da responsabilidade do mau serviço é culpa da Agência Nacional de Telecomunicação (Anatel). Ainda no ano passado, foram solicitadas à agência algumas informações sobre a telefonia móvel no Estado. “Mandaram as informações, mas ficou evidente que o trabalho que desenvolvem é insuficiente para garantir a qualidade. A equipe técnica é muito restrita e a pressão que exercem sobre as operadoras é muito limitada. Essa pouca força da Anatel é um dos fatores para que as operadoras estejam atuando como estão”, concluiu.
Folha de PE e Camocim Online
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